quinta-feira, 23 de julho de 2015

Herrar é o mano

Sou apologista do "aprender com os erros". Talvez porque cometa muitos, talvez apenas porque acredito na constante evolução pessoal.
Sou especialmente apologista do "aprender com os erros dos outros". Claro que vivermos as coisas por nós próprios dá sempre outra perspectiva, mas os erros dos outros são fantásticos. Se aprendermos com eles, escusamos de ser nós a comete-los.
Apesar de todas as coisas positivas que podem nascer de um erro, por norma, errar implica sofrimento. Se calhar estamos sempre dependentes do sofrimento dos outros para que possamos avançar mais um degrau na escada da vida*.
Se calhar, uma alma caridosa deveria oferecer-se para errar por toda a comunidade. Uma corrente filosófica qualquer diz que uma acção é tanto melhor quando maior for o número de pessoas a quem causa bem-estar (ou algo do género, vocês perceberam a ideia!). A pessoa, eventualmente, iria ser beatificada, o que me parece compensação suficiente pelo sofrimento, e um grande número de indivíduos iria evoluir de forma muito menos penosa. O mundo seria um lugar melhor!


*Não confundir com escola da vida.

6 comentários:

  1. Acho que andam por aí muitos a candidatar-se para esse lugar!

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    1. O problema é que se calhar não andam a absorver os teus/nosso erros.

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  2. Começo algumas pessoas que vivem a "sentir" as dores dos outros...mesmo quando não lhe diz respeito! Ás tantas deve ser uma dessas almas caridosas...ou curiosas...não sei!!

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    1. Sentir as dores dos outros não dá propriamente lições aos outros... mas talvez estejam no bom caminho para santos.

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  3. Oh mas a verdade é que há erros que hoje já não cometo porque de alguma forma fiz alguma burrice antes que me ajudou a evitar os erros de agora...

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    1. Mas era mais fácil se esses erros tivessem sido cometidos por quem estava ao teu lado. Era menos trabalho para ti...

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Aceitam-se pires de amendoins.