sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Embarque da maratona na viatura cinquenta

Tal como no atletismo, a corrida para o autocarro é um desporto em que os praticantes usam diferentes técnicas para alcançar os seus objectivos e romperem o equivalente à fita de meta, o bilhete de papel.
Há atletas que fazem um verdadeiro sprint, saltando sobre obstáculos (sejam eles malas, cães ou pessoas). Outros dedicam-se a um slalom que, apesar de implicar perdas na velocidade instantânea, poderá ter vantagens no que toca a chegar inteiro à porta do veículo. Há quem use a técnica dos saltinhos, quase totalmente exclusiva à classe feminina dos vinte aos trinta anos. Corredores mais experientes dedicam-se a uma espécie de corta-mato, seguindo por caminhos improváveis mas eficientes, ou dedicando-se a intimidar restantes concorrentes que, eventualmente, acabam por lhes ceder a passagem na recta da meta. Por último, é fácil um campeonato incluir aqueles que variam drasticamente a sua velocidade ao longo do tempo, misturando momentos de sprint com passos lentos, enquanto fixam o número da viatura lá do fundo, confirmando se se prestaram a uma falta partida... ou chegada.

10 comentários:

  1. 750?

    Porque é que aí o povo omite todo o 7?

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    1. O local onde me inspirei para este post foi na central da Rede Expressos... não foi na Carris.

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    2. Ahhh, as corridas fizeram subitamente mais sentido :D

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    3. Se fosse da Carris não faziam?

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    4. Das ultimas vezes que estive em Lisboa, sendo que hoje estou a caminho :D, a minha entrada nos autocarros da Carris foi sempre pacífica. Aliás, os autocarros estiveram sempre um pouco atrasados. Nunca avistei ninguém em corridas tão dignas de relato.

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    5. Hmmm estou a ver. Bem, o meu única experiência "problemática" com a Carris foi ouvir uma senhora dizer alto e bom som que o pessoal que anda de metro não tem o direito de ocupar espaço nos autocarros.

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  2. Então e tu praticas que modalidade? Sprint? Ou saltinhos? Por acaso quando andava de transportes abanava os braços aos motoristas e os gajos esperavam sempre por mim. Por isso nunca precisei de correr muito, até porque preferia perder um autocarro do que correr, não sou lá muito dotada a correr ainda me espalhava no meio do chão.

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    1. Eu sou dos que chega com meia hora de antecedência à central. Take it easy...

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  3. Quando morava em Lisboa era pró, normalmente já conseguia ponderar qual o tipo de corrida indicado para cada situação. Frustrante era fazer um mega Sprint e o fofo do Motorista fechar a porta na nossa cara e arrancar no momento em que estamos mesmo a atingir a meta...

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    1. Isso é pedir para correres mais um pouco e te atirares para a frente do autocarro, só para lixar o dia ao gajo!

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Aceitam-se pires de amendoins.