Dispo-te devagar, não para prolongar o tempo, mas para me certificar que cada algo que te tapa sai da melhor das maneiras. Tiro-te as pinturas, faço as alças saírem do seu lugar. Todos os acessórios deixam de ser teus e passam a ser do chão.
Dois anos de uma vida. Dois anos em que tudo acontece, do melhor e do pior. E, durante esse tempo, estiveste sempre com a prontidão para me receber que só tu conseguirias ter.
Sete anos de uma vida. Sete anos de tudo. De ser eu, de ser outro, de ser alguém, de ser ninguém, de ter alguém.
Fica um gosto agridoce na boca... no corpo todo. A hora de dizer adeus estava marcada para há quatro anos atrás... no entanto, aqui estou, ainda... Uma felicidade com espinhos.
Dispo-te devagar, mas não te tiro tudo. Como em todas as relações... fica sempre a faltar uma de despedida.
Adeus quarto.
Adeus Vila Real.
Até um dia destes.
Que texto fantástico. Parabéns!
ResponderEliminarhomem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt
Texto sentido...
EliminarObrigado.
Como a descrição de uma despedida pode ser tão sexy. Gostei.
ResponderEliminarNão é só Coimbra que tem mais encanto...
EliminarBoa sorte na nova fase :)
ResponderEliminarThank you, cara Never :)
Eliminar:(
ResponderEliminar(talvez até um dia...)
Talvez até sempre... Talvez muita coisa...
EliminarGosto muito do modo como escreves e neste post foste ainda mais Rui Pi.
ResponderEliminarFelicidades e um abraço.
Obrigado Pedro. Não sei é se posso levar isso do "ainda mais Rui Pi" como uma ofensa. :P
EliminarAbraço e obrigado
Ofensa nenhuma... tu escreves muuuuUUUUuuuuito bem, a sério!
EliminarAbraço.
Exagerado! Mas agradeço :)
Eliminarpfff, olha ele com a mania que sabe escrever.
ResponderEliminarPffff...ya! Ó p'ra mim todo nobel da literatura e tal...
Eliminar