Nove horas. É a hora a que acordo. É a quantidade de horas que dormi. Surpreendo-me, visto que nem em casa durmo tanto tempo, por vezes.
Levantamo-nos para um dia cheio de sol e, certamente, perfeito para uma visita a Porto Covo.
Viagem para cá e para lá, graças às más indicações de uma simpática, mas errada, senhora, e lá fomos ter ao pequeno cais da vila.
- Visitas guiadas à Ilha do Pessegueiro, ainda há?
- Vamos ver se o mar deixa.
O mar deixa, sim.
Pessegueiro não há, nem houve. Mas há um simpático guia com toda a sabedoria que uma vida pode dar, e há uma pequena ilha com mais história do que o seu tamanho.
Próxima paragem: Vila Nova de Milfontes.
A internet, algures, disse que, algures, haveria aqui um lugar bom para acampar, algures...
Procuramos o tal sítio e, fora da nacional, envolvemo-nos em estradas e caminhos, algures...
Um agradecimento especial ao reboque da "Pepe Auto" por me desatolar o carro da areia.
A noite está próxima, por isso decido seguir para a estrada logo em frente à outra homónima que nos deixou plantados quase duas horas. Antes que a coisa azede ainda mais, ficamos por aqui.
O duche aqueceu o suficiente para um belo banho quente que, infelizmente, se realizou numa bela noite de vento frio.
Jantar vestido para o Inverno não estava nos planos. O frio não deixa apreciar o momento, a comida, ou o local... até que tudo se arruma e, de repente, olhamos para cima.
Na tenda, cobrimo-nos com um cobertor... no mundo, temos o mais belo lençol de estrelas que alguma vez vi.
14.08.2014
Sem comentários:
Enviar um comentário
Aceitam-se pires de amendoins.