Sentado sozinho, numa mesa para quatro, aguarda que o seu almoço seja servido. Do seu lado esquerdo repousa um livro fechado. O seu olhar fita o lugar onde a sua refeição será colocada (ainda terá que esperar um bom quarto de hora). Os olhos não se mexem, o pestanejar é raro e nem a senhora vestida de cor-de-rosa-choque que passa ao seu lado lhe desvia o olhar.
O que é que vai naquela cabeça?
Será o vácuo ou será um constante de big-bangs?
(Very good!)
ResponderEliminaro vácuo nunca é, suponho!
Já olhaste bem para a nossa sociedade? A probabilidade de ser vácuo não é assim tão reduzida...
Eliminarlá por não se usar não quer quer dizer que não existe... mas a hipótese do vácuo era mais reconfortante...
ResponderEliminarSerá o vácuo assim tão reconfortante? Explica-te melhor, please.
EliminarPessoalmente penso sempre que, não ter e assim ser impossível de usar, é uma explicação melhor do que ter e não usar por livre opção. A sociedade, ou melhor, as pessoas procuram sempre facilidades. Desta forma pode parecer que se trata de um vácuo mas no fundo é apenas mais fácil do que o esforço de usar as capacidades e competências que todos nos temos. Como isso, na minha opinião, é pior do que realmente tratar-se de um vácuo, o vácuo é mais reconfortante. Também me questiono se o vácuo não será a tendência certa (por uma questão de maioria)?! Não são as massas que movem o mundo? É uma questão complexa mas realmente lembro-me de uma música da minha infância com esta letra "gostava de ser estúpida como tu para ter finalmente alguma paz".
EliminarFantástico ponto de vista.
EliminarAcaba por ser um pouco isso, creio eu. As pessoas, inconscientemente, optam pelo vazio, porque é SEM DÚVIDA mais fácil do que o "algo". Mas quero acreditar que o vácuo não é de todo a tendência certa...
Ignorância é uma benção, não há dúvida!
Tantos pensamentos naquela cabeça, presumo eu.
ResponderEliminarFica a dúvida...
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