terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Na senda do gostar do que se faz

Será que o pessoal que trabalha em revistas cor-de-rosa faz o que faz com verdadeiro gosto e emoção ou pensa todos os dias "vamos lá dar a ração às ovelhas"?
Será que se sentem bem por terem que, todos os dias, ir descobrindo quais os novos falsos casais que se formam e quais os rumores de gravidezes mais compatíveis com os vestidos que se usam nas galas?

10 comentários:

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    1. Sim, sem dúvida. Aqui a questão não é se o trabalho é bom ou mau... é como se sente quem o faz.

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  2. Conheço muita gente a trabalhar no Correio da Manhã e nunca ouvi nenhum dizer mal do que faz (também não convém cuspir no prato em que comemos,mas ainda assim). De qualquer forma há um público para esses conteúdos, portanto há sempre uma motivação em querer fazer o melhor (neste caso, descobrir e relatar o crime com os pormenores mais macabros, por exemplo).

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    1. Estou a entender-te. Se calhar a motivação não vem do conteúdo (convém que não, para bem da sociedade mundial), mas sim da vontade de fazer bem o que tem que se fazer, por muito "mau" que seja.

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  3. já pensei nisso TANTAS vezes!! eu não me imagino a sentir-me muito realizada com um trabalho desses, mas suponho que quem sente motivação para fazer um trabalho bem feito pode sentir-se mais realizado.

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    1. Pois, penso da mesma maneira. Mas, lá está, como refiro no post, será que mesmo que a pessoa goste do que faz, tem noção que vai, quase literalmente, dar mais um bocadinho de pasto ao rebanho?

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  4. Acho que têm dos dois tipos de pessoas e as que alimentam as ovelhas apesar de frustradas ainda devem largar umas boas gargalhadas com os amantes das revistas

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    1. Imagino a animação que deve ser trabalhar, por exemplo, na secção de perguntas sexuais da Maria...

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Aceitam-se pires de amendoins.