quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Monogamia

Monogamia - essa coisa a que o ser humano se habituou. Estar, gostar, amar, fazer, querer, ter uma única pessoa. Mas, na sociedade actual, em que qualquer pessoa comum se desenvencilha sozinha, em que os putos são "facilmente" educados apenas por um progenitor, faz realmente sentido a negação da poligamia?
Numa altura em que está na moda ser humano, humanitário, sentimental, sensível, sensitivo, em que o que é correcto é dar valor às pessoas, sejam elas como forem, a rejeição da possibilidade de existência e prática de poligamia acaba por ser uma forma de discriminação.
Uma pessoa cola-se a outra e fica automaticamente (auto)impedida de olhar, simultaneamente, para outro ser de uma maneira semelhante. Mas a realidade é que o ser humano, por muito ovelha que seja, tem a peculiar capacidade de ser totalmente diferente do seu próximo, bem vistas as coisas. Nunca um indivíduo deverá olhar para uma pessoa exactamente da mesma maneira que olha para outra. Assim sendo, nunca aquilo que uma pessoa sente por outra é igual de relação em relação. Não há partilha; há coisas diferentes para pessoas diferentes. Estares, gostares, amares, fazeres, quereres diferentes...

Sendo a inteligência (também) definida pelo capacidade de ter uma mind over body, não negar a possibilidade de se ser polígamo não será um acto de inteligência e respeito pelo ser humano além da carne?

41 comentários:

  1. O amor incondicional está em desuso. Havendo diferentes formas de amar as pessoas, é talvez mais incomum o sentimento de amor desinteressado, honesto ou de longa duração. O poliamor faz sentido para algumas pessoas, não é por isso que acredito que seja um amor menor, depende tudo da forma como as pessoas vivenciam o sentimento. Mas como o amor está intimiamente ligado à confiança e esta é muitas vezes confundida com posse e estabilidade, torna-se mais difícil esse pluriamor funcionar.
    Até porque acredito que as próprias pessoas mais facilmente justifiquem a presença de outras pessoas intimamente na sua vida com coisas como paixão ou atracção sexual, reservando o amor para o marido ou mulher.
    Nisto dos sentimentos é tudo muito relativo, eu simplesmente defendo é a honestidade e transparência, com um, dois, ou os que sejam, amores.

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    1. Entendo perfeitamente o que dizes. O meu texto "defende" o poliamor, mas não diz aquilo que acho sobre a concretização do mesmo. Na minha opinião, poliamor é algo sentimentalmente possível, mas praticamente difícil de fazer/manter. Os sentimentos são muito lindos e tal, mas uma relação exige sempre investimento de tempo e energia. Se, por vezes, já é demasiado para uma pessoa só... para duas ou mais pessoas poderá ser impossível.
      Reservar amor para um único parceiro é algo muito bonito. O que "critico" é rejeitar dar amor a outra pessoa, quando já se tem alguém para amar. Mas eu sou um romântico... vejo o amor como aquela coisa inesgotável e capaz de muita coisa, como nos filmes.

      Mas, resumindo, a realidade é só uma: aquela que disseste. Honestidade e transparência e tudo o resto é conversa.

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  2. Um tema que dá pano para mangas. A cada segundo que passa surgem mil novas formas de amar. Cada um defende a sua e acha que é mais justa do que todas as outras.

    homem sem blogue
    homemsemblogue.blogspot.pt

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    1. É verdade. Mas, para mim, o que realmente importa não é defender as formas de amar - é não rejeitar que o amor pode ser uma coisa mais vasta do que o que a nossa visão alcança

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    2. Não concordo nada... Formas de amar ou formas de relacionar? Eu continuo a achar que amor é amor, palavra que desnigna 1 sentimento só. E ao longo destes anos me dei conta que amo os meus amigos, assim como amo os meus pais, porque me apercebi do que isso significa (é incondicional, não sei explicar). Mas nunca amei um namorado, por exemplo. Já fui muito apaixonada, já gostei românticamente... Mas amor nunca chegou a ser.

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    3. Sim... no fundo amor é um sentimento só. Apenas se molda um pouco conforme a pessoa a quem o damos.
      Se bem entendi o que disseste, então acreditas que o poliamor é possível, certo?

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    4. Bem, estive à procura da definição de poligamia e poliamor, sinceramente não concordo muito com a designação de poliamor (diz-se "ter uma relação íntima, sexual e duradoura em simultânea com várias pessoas"). Amor é amor, não tem a ver com desejo sexual. Parece-me que a palavra poligamia designa o mesmo conjunto de actos. Mas tudo bem, ainda que poliamor se refira exactamente a este conjunto de actos e não só 'amar', continuo a achar que é possível.

      Isto é: se for do desejo das pessoas, why not? Hoje vive-se muito numa sociedade opressora (parecendo que não mas é, ainda somos sociedade de clichés). Só que isso não impede que as pessoas tenham determinados desejos ou até mesmo façam aquilo que desejam. Fazem... Mas às escondidas!

      Agora, se me perguntares se para mim isso seria possível, rapidamente respondo que não/não faço ideia. Nunca tive vontade de "ter uma relação íntima, sexual e duradoura em simultânea com várias pessoas". Já com uma é complicado de gerir algumas coisas, quanto mais com várias :) Agora, se tenho capacidade de amar várias pessoas, claro que sim. Amo a minha família e meus amigos.

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    5. Se calhar o meu post mistura um pouco os conceitos de poliamor e poligamia. My bad...
      Mas está visto que entendeste. Obrigado pelo teu comentário (especialmente porque, basicamente, concordas comigo! :P )

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  3. Eu cá sou a favor da monogamia... E se é uma discriminação o meu marido/namorado/o-que-lhe-quiserem-chamar não "poder" olhar para outras pessoas, então eu cá sou a favor da discriminação. Como disse no blog do HSB, 3 é uma multidão :$

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    1. Isso não será afirmar que o sentimento "amor" não é assim tão forte e bom quando a generalidade nós faz querer parecer?

      Uma mãe pode ter 3 ou 4 filhos. Todos são diferentes, mas ama-os a todos incondicionalmente. Em que é que uma relação entre pessoas não familiares tem que ser diferente? Só por haver parte mais física?

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    2. E crucifiquem-me quanto quiserem... Eu até posso amar muito a pessoa que está ao meu lado, mas NUNCA hei-de comparar esse amor ao amor que tenho pelos meus filhos. É o cliché "filhos são para sempre". Sim, é possivel amar incondicionalmente uma equipa de futebol de filhos, mas não consigo conceber amar romanticamente (ou sexualmente) dois homens ao mesmo tempo. Nop.

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    3. Claro que entendo a diferença entre amor de pais-filhos e amor romântico. Era apenas uma comparação. Se um tipo de amor dá "para tudo", porque é que outro não poderá dar.
      É a exclusividade que faz as pessoas se sentirem mais amadas? Ou seja, exclusividade é imperativa para que haja amor verdadeiro?

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    4. Na minha óptica, sim, a exclusividade é um requisito para o amor verdadeiro. Não consigo entender como se ama (verdadeiramente) duas pessoas - atenção, que estamos a falar só do amor romântico - ao mesmo tempo. Mas aceito e respeito quem seja capaz de o garantir (no poliamor ou na traição)!

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    5. Hmmm eu entendo o "desejo" de exclusividade. No entanto, sentir-me-ia ofendido se os sentimentos que uma pessoa tem por mim forem influenciados pelos sentimentos que ela tem por outra pessoa. Isso sim é não ser exclusivo. Ser romanticamente exclusivo, para mim, é ser alvo de um sentimento que não depende de mais ninguém e que nada tem a ver com sentimentos que a outra pessoa possa sentir por terceiros.

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  4. Humm.. então há uma linha muito ténue entre traição e poli-amor? ou o poli-amor exclui a traição à partida?

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    1. Para mim a traição (num casal) é tudo o que implica fazer algo contra a vontade e/ou com o desconhecimento do parceiro. O poli-amor não exclui a traição. Posso estar numa relação poli-amorosa com 5 pessoas ao mesmo tempo, e traí-las a todas com umas 6ª pessoa caso elas não saibam da minha escapadinha, ou eu a faça mesmo contra a vontade de 5. (Sujeitava-me a levar um excerto de porrada, mas isso é outra conversa...)

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  5. É certo que se amam diferentes pessoas de diferentes maneiras e que cada amar tem a sua importância, mas eu também sou a favor da monogamia. Consigo conceber uma unidade formada por 2 seres, com 3 ou mais não. Já seriam demasiadas identidades a tentar completarem-se e a meu ver um estado pleno seria inconcebível.

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    1. Chegaste a um ponto interessante. Eu não concordo que um casal que se ame seja a unidade e que se complete. Aliás, até acho que um casal de duas pessoas que se completam uma a outra dificilmente será verdadeiramente saudável e feliz até ao fim dos seus dias. Eu acredito que uma relação entre duas pessoas só é saudável quando as pessoas já são completas por si só. Senão trata-se apenas de um jogo para conseguir tapar buracos (no pun intended) pessoais. Uma "cara-metade" não deve ser o que faltava na minha vida, deve ser um bónus à minha vida já completa.
      Caso contrário, estou apenas a usar outra pessoa de forma inconscientemente egoísta para me sentir a 100% ...

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    2. Uma pessoa pode ser feliz sozinha e sentir-se realizada nessa unidade singular. Se está completa ou não é discutível - talvez esse estado de absoluto seja como a perfeição, algo utópico mas que ainda assim permite evolução se nos empenharmos na sua busca. Talvez se possa mesmo ser completo (sozinho ou acompanhado) ou talvez só se seja completo por se desconhecer a possibilidade de se ser algo mais ou porque se estipula um conjunto de pressupostos necessários para se ser completo, sendo tudo o resto um extra. Acho que há sempre coisas a descobrir, a aprender, a viver. Sozinho é possível atingirem-se algumas dessas coisas mas só a vivência de uma relação, seja de que tipo for, permite o alcance de outras.
      Agora uma pergunta: o que distingue uma relação de amizade de uma relação de namorados/casal/outra coisa? De uma forma simplista, mas talvez com alguma precisão, não será a componente sexual? E não será que nas situações de poligamia não é isso que se procura acima de outra coisa? Não sei bem, mas a mim parece-me que sim. Porque de outro modo não vejo porque é que as pessoas não podem simplesmente ser amigas [e acho sempre um insulto ao conceito de amizade dizer-se "simplesmente amigos". Esta expressão parece-me banalizar a amizade quando para mim ela é das relações mais importantes]. Por isso é que eu não vou com a poligamia. Parece-me que o seu objectivo é somente a realização de algum desejo carnal, que para mim não faz sentido.

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    3. Em parte concordo contigo. Concordo plenamente com o facto de uma pessoa só adquirir certas experiências e só evoluir de certa forma quando está numa relação. Mas isso não implica que não seja completa por si só. Por pessoa completa refiro-me a alguém que não precisa obrigatoriamente de ter uma relação para viver, refiro-me a alguém que consegue ser a sua própria base sentimental. Quando se vai para uma relação sem essa plenitude, vai-se à procura de algo que é a outra pessoa nos pode dar, fica-se dependente e amor com dependência não é saudável, do meu ponto de vista.
      Quanto ao que distingue amizade de amor, sei que é muito mais do que a componente sexual mas, ao mesmo tempo, não sei explicar o que é. Acredito que o amor é algo que surge naturalmente, ou seja, não acho que a poligamia seja para a realização do desejo carnal. Acho que acontece porque o amor surge de mais do que um sítio.

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  6. 100% a favor da monogamia. Nada contra quem pratica a poligamia (desde que não me envolva directa ou indirectamente!:))

    Estás um homem, quide:)
    Gosto dos argumentos fundamentados e da capacidade de ver vários lados.

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    1. Mas então, cara je suis...noir, argumenta lá essa total percentagem.

      E obrigado! :)

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  7. é só fazer as contas:)

    mas eu vou argumentar:
    1.para mim o amor é 1 sentimento exclusivo logo---> 100% monógamo!
    1.1 não será assim para toda a gente (não percebo, perceberão as pessoas que assim sentem.)
    2.aceito a poligamia -falando de um casal*- se ambos estiverem de acordo e valer para os 2 lados. Caso contrário seria traição e isso é "indesculpável" (penso que se pode sempre evitar)

    * se for uma pessoa livre, desde que não engane ninguém pode fazer o que quiser com a vida dela.

    Pronto, somando tudo dá a percentagem total de 100% para a monagamia, com as excepções acima referidas!:)


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    1. 1. Para mim o amor é ainda mais exclusivo. Para ti, o amor é algo que uma pessoa te dá a ti e mais ninguém. Significa que não és especial... recebes um amor genérico que serve para ti, mas que serviria para outra pessoa caso a relação mudasse. Por outro lado, eu não preciso da monogamia para me sentir amado porque a exclusividade que eu exijo no amor implica que esse sentimento seja tão único e especial que não implica sentimentos por outra pessoa. Aquele amor é o MEU amor e nunca será o de mais ninguém. Se a outra pessoa dá outro amor a um 3º, isso é lá com eles porque eu quero é o amor que foi feito à minha medida. O teu amor é pronto-a-vestir.

      2- Concordo. A permissão só para um lado é burrice pura. Tem que haver para os dois, mesmo que só um realmente a ponha em prática.

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  8. 1. onde leste isso?
    o amor é um sentimento exclusivo. sentimento! ou seja quando se gosta, só se gosta de uma pessoa naquela altura. é claro que depois passará e será exclusivo (sentimento) com outra pessoa...
    é só isto. simples!

    isso ao contrário do que disseste é precisamente o que torna as pessoas especiais. exclusividade de sentimentos, pq só aquela pessoa serve naquele momento.

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    1. 1. Passo a explicar: eu quero que o amor que alguém sinta por mim seja algo criado por mim, e eu sou uma pessoa diferente de todas as outras. É amor, mas é um amor só meu. Se a pessoa que me está a amar só puder amar uma pessoa de cada vez, isso implica que o sentimento que tem por mim é influenciado por terceiros (neste caso, pela ausência deles). Eu não quero que uma pessoa me ame com a necessidade de não amar mais ninguém. Eu quero que uma pessoa me ame de uma forma que é totalmente incomparável e que não se altera se houver amor por outra pessoa.

      O tal exemplo dos pais e filhos. Um pai pode ter muitos filhos... ama-os a todos, e a maneira como ama cada um depende de cada filho e um filho único não é mais amado do que um rancho de putos. No amor romântico, a coisa pode acontecer da mesma forma, desde que a pessoa tenha maturidade e saiba como funcionam os seus sentimentos, o que é raro.

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    2. "Se a pessoa que me está a amar só puder amar uma pessoa de cada vez, isso implica que o sentimento que tem por mim é influenciado por terceiros (neste caso, pela ausência deles." disseste.

      1.não! pode haver milhões de terceiros! a diferença é exactamente essa: é que no meio de milhões de terceiros (e quartos e quintos...) és único e diferente de todos os outros para alguém. e se não houver terceiros vai dar ao mesmo. não é por não haver uma única pessoa no mundo que vais gostar dela. só se te habituares. mas isso não é propriamente amor.

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    3. errata: não é por haver uma única...

      ps: estou a falar de Amor e não de várias formas de amor.

      (não podes querer que o amor que alguém sinta por ti seja criado por ti. pode acontecer que quem sinta amor por ti nem te conheça, que tenha uma visão errada, etc. E isso tb não poderia quer dizer que mudarias para fazer alguém gostar de ti intencionalmente?)

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  9. Eu amo muita gente (pais, amigos, filhos...) mas só faço sexo com uma pessoa de cada vez. Não gosto cá de confusões :)
    Amor é amor, sexo é sexo.
    A monogamia, no sentido de se ter apenas um parceiro com quem se pode ter filhos (a que nós chamamos de constituição de familia), instaurou-se por ser uma forma mais fácil de controlar a natalidade e assegurar os cuidados básicos das crianças e mulheres.
    Ao longo da ´história humana, sabemos muito bem que na prática, há muita maneira de dar a volta à situação. Quantos são casados e têm amantes?

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    1. Acho que só mistura amor com sexo quem não sabe muito bem o que é uma coisa e outra. Pode fazer-se uma coisa na presença da outra, mas isso já é outra história.
      Exactamente, a monogamia instaurou-se porque, biologicamente, nos dá jeito. As crias humanas são extremamente dependentes... dá sempre jeito as fêmeas terem um macho seguro para ir caçar mamutes só para si e para o rebento.

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    2. Está-se a falar de amor ou de conveniências?!
      O amor é monogâmico (sentimento)...
      A vida e a sociedade e os costumes e as outras coisas todas... não necessariamente!

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    3. Explica lá isso do amor e das conveniências, pliese...

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    4. Amor é uma coisa.
      Sexo é outra coisa.
      E conveniência é uma terceira coisa.
      Pode haver sexo com amor.
      Pode haver sem sem amor
      Na conveniencia nunca há amor.
      E não, o amor não é monogamico.
      Amor é um sentimento muito abrangente e de dificil explicação. Muitas pessoas confundem paixão com amor, mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Como já alguém referiu nos comentários acima, eu também já estive lucamente apaixonada por vários homens mas nunca amei realmente nenhum. Amor verdadeiro, aquele sentimento de respeito, admiração e cuidado profundo por alguém, eu tenho apenas e só pelos meus pais, pelos meus filhos e por 2 Amigos. As restantes pessoas, eu respeito, mas não dou a vida por elas, nem me dou ao trabalho de me levantar 500 vezes durante a noite para as cobrir, limpar o ranho ou simplemsente vigiá-las.
      E não, não há amor de mãe, nem amor de pai, nem amor de filho, nem amor de amigo. o AMOR é um sentimento só. Por acaso amo os meus filhos, mas podia não amar, há muita gente que não ama os filhos, tolera-os, suporta-os, porque a sociedade assim o exige. Há que não ame os pais, tolera-os, suporta-os.
      Amar é cuidar e proteger de forma incondicional, seja lá quem for. E eu posso fazer isto por muitas pessoas ao mesmo tempo.
      Monogamia é "estar casado" com uma pessoa.
      Poligamia é estar casado" com mais que uma pessoa. E estar-se casado com alguém não é sinónimo de amor, pode ser apenas e só, a tal conveniência.

      (sou anónima de ontem às 14:57)

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    5. Um excelente comentário. Obrigado!
      E concordo que é diferente amar e suportar porque a sociedade assim o exige. Os exemplos que dei de amor entre pais e filhos foram apenas estereótipos para simplificar a explicação.

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  10. Amor é coisa rara.
    Conveniências é 90% do que vês por aí...

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  11. Há amor e há desejo. Sempre separei as coisas, amor é algo construído que se vai cimentando com o tempo, o desejo surge em qualquer lugar sem motivo nenhum, simplesmente está lá.

    Gostei do blogue, parabéns!

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    1. Sim, são duas coisas que podem (e devem) andar acompanhadas, mas nenhuma implica a outra.

      Obrigado pela visita. Vou cuscar os teus. Se gostar, podes contar com um link ali do lado direito!

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  12. Quer-me parecer que o argumento de que o ser humano é “predestinado” à monogamia é difícil de sustentar.

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    1. Qualquer argumento que inclua o "estar predestinado", por muito acertado que possa ser, estará sempre condenado a difícil sustentação.

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Aceitam-se pires de amendoins.