No que toca ao assunto "depois da morte", o meu eu divide-se numa constante ambivalência.
Por um lado gosto de acreditar que, quando morremos, o que quer que faça de nós seres vivos e conscientes se separe deste casulo que é o nosso corpo físico e se espalhe pelo universo. Gosto de acreditar que quando morremos a nossa consciência se torna universal e, num repente, nos apercebemos de tudo o que existe e acontece.
Por outro lado, acho que a morte é só um fundo preto.
'naquele dia ninguém morreu'. adorei esse livro. obrigada por mo recordares :)
ResponderEliminarUm belo livro de facto. Bom gosto!
EliminarConcordo. Gosto de acreditar piamente na primeira opção mas cheira-me que a segunda é a que está correta.
ResponderEliminarÉ estranho acreditar numa coisa mas fazermos um esforço para acreditarmos noutra. É quase uma recusa voluntária de facto... estranho, mas ao mesmo tempo interessante. E já que até acontecer, duvido que venha a ter a resposta, acho que fantasiar é sempre uma boa opção.
Eliminarnão conheço ninguém que tenha morrido e depois contado como é, mas inclino-me mais para a resposta b.
ResponderEliminarEu por acaso também não. Acho que já referi por aqui algures que um dos meus sonhos impossíveis é morrer por um dia e depois voltar. Outro desses sonhos é, num daqueles dias em que é suposto não sair de casa, acordar com um belo par de mamas... mas voltar ao normal no dia a seguir.
EliminarPensa positivo, uma coisa é certa os átomos que agora são teus hão-de ficar por aí.
ResponderEliminarSim... isso é a parte científica da minha visão romântica. Costumo dizer que me dou muito bem com a minha namorada porque os nossos átomos vieram da mesma estrela...
EliminarMas e o resto? E o que está para além dos átomos?
Escreveste das coisas mais bonitas que li nos últimos tempos... E não estou a ser irónica... Ainda dizem que a ciência não tem um lado romântico :)
EliminarTudo tem um lado romântico. É questão de procurar...
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