sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ver as cores

Por vezes, as melhores coisas da vida são as mais simples, as mais pequenas, as mais banais. Um pires de amendoins e um copo de coca-cola com gelo são uma dessas pequenas coisas, desses pequenos prazeres.


Ver a cores é outro deles.
Outro dia apercebi-me que à minha frente, olhando em direcção ao horizonte, conseguia ver, ao mesmo tempo, vermelhos, laranjas, amarelos, verdes, pretos, cinzentos, azuis, brancos, castanhos...  Sem drogas nenhumas, o meu cérebro aumentava automaticamente a saturação da imagem até sentir o prazer que é ver tantas cores de uma só vez... até pestanejar e voltar tudo ao seu tom normal.
Torna-se quase uma espécie de transe... fixar o infinito e tomar consciência do que se vê, manipular as cores de forma irreal até que um literal piscar de olhos faz reparar que a realidade não é assim...

4 comentários:

  1. Também gosto de esfregar os olhos e ver estrelinhas, e tudo sem consumir nada! Agora a sério entendo esses pequenos prazeres :)

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    1. Também gosto de entrar em modo zen ao som de Pink Floyd ou coisas parecidas... só consumo água das pedras e já é abuso na rebeldia.

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  2. Ver as cores é algo a que devíamos dar valor. Tenho um amigo daltónico que quando vê um semáforo tem de reparar se a luz que está acesa é a de cima, a do meio, ou a de baixo. Uma vez perguntei-lhe como sabia se podia ir ao mar quando está na praia. Tem de ver se está alguém na água. Deve ser chato.

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    1. Pior ainda, eu tenho um amigo que é daltónico e que confundiu a pele de um tomate com um pedaço de salsa. Isso sim é sofrer! Especialmente porque provocou risota geral... coitadinho...

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Aceitam-se pires de amendoins.