sexta-feira, 3 de junho de 2016

A pé é inimiga da criação

Mudando-me para Lisboa, achava eu que não me faltariam novas experiências, visualizações e pensamentos que resultassem numa produção massiva de amendoins.
De facto, a capital tem-me enchido a vida de experiências, visualizações, pensamentos, emoções, pessoas e comidas MAS os posts mantêm-se.

Percebi qual o problema. Andar a pé.
Andar sozinho no carro sempre foi uma acção que me proporcionava ideias para a escrita. Andar de autocarro sempre me deu tempo de contemplação. Andar de metro sempre me trouxe um mundo de personagens e acontecimentos dignos de relato.
Agora... deslocar-me sempre a pé... Isso é outra conversa. Talvez seja pelo passo acelerado, talvez seja pelo facto de estar mais activo e concentrado em chegar ao destino, talvez seja (hipótese mais provável) por andar mais gente louca no metro do que na rua, mas a criatividade não flui da mesma maneira.

Bloggers de moda mantêm os seus espaços com patrocínios das marcas. Aceito de bom grado que me financiem um Lisboa Viva. 

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Aceitam-se pires de amendoins.