sexta-feira, 27 de junho de 2014

Existencialidades de criança

Outro dia deparei-me com a seguinte frase:
"Podes levar um cavalo à água, mas não podes provar que alguma coisa seja real."

Lembrei-me que, quando era mais novo, ainda uma criança, pensava várias vezes (especialmente quando me apercebia que até tinha uma boa vida) que havia sempre a possibilidade de, na realidade, eu ser um puto miserável que estava apenas em coma a imaginar anos e anos de vida. Pensava no choque que seria se acordasse, ao mesmo tempo que desejava acordar para, pelo menos, saber qual a real realidade da minha vida... largar a bênção da ignorância.

Hoje em dia, tenho deixada para trás a ideia do coma e fico-me apenas com a ideia de que pode nada disto ser real e que há um número infinito de hipóteses alternativas a um simples estado vegetativo.

5 comentários:

  1. Se quiseres, vou até à tua terra só para te beliscar ;)
    Até compreendo o que queiras dizer. A tua vida é bastante pitoresca (termo fofinho <3 ), mas a tua criatividade no mundo dos sonhos é qualquer coisa de extraordinário :)

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    1. A questão é: estarás apenas a sonhar-me?

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    2. Se estou, o sonho é muito bom! :) LOL

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  2. Tenho um professor que não acredita na existência. De alguma forma não existimos. Da mesma forma que ele pode dizer que somos aliens. É que não tenho como lhe dizer que é tudo mentira.
    Mas espreita as ideias de Platão sobre o mundo sensível e o mundo inteligível e vais ver que esta ideia é muito velha.

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    1. Sim. A ideia é velha, de facto. Ter aparecido numa criança com menos de 10 anos é que pode ser uma novidade. Ou talvez não...

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Aceitam-se pires de amendoins.