"Imaginem um olho desligado das leis de perspectiva feitas pelo Homem, um olho sem o preconceito da lógica composicional, um olho que não responde ao nome de tudo mas que tem de conhecer todo o objecto da vida numa aventura de percepção. Quantas cores existem num campo de erva para um bebé inconsciente do "Verde"? Quantos arco-íris pode a luz criar para um olho não-ensinado? Quão ciente das variações das ondas de calor pode esse olho ser? Imaginem um mundo vivo com objectos incompreensíveis e brilhante com uma multitude infinita de movimento e inumeráveis gradações de cor. Imaginem um mundo antes do "no início era o verbo.""
Tradução livre de um excerto do manifesto "Methaphors on vision", de James Stanley Brakhage.
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Aceitam-se pires de amendoins.